Os autores deste blogue escrevem de acordo com a antiga ortografia.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Natal é quando se quiser ...

Se há livros/histórias/contos de que gosto muito, são os de Natal. Tenho algumas antologias, entre as quais duas de "mistério" passados nesta época, uma delas da qual já falei aqui (onde destaco o conto do Thomas Hardy), mas faltava-me uma de contos portugueses. Os amigos, que nos conhecem bem, ajudam sempre nestas situações e assim recebi esta preciosidade (para mim, claro):




As páginas que antecedem os contos, com o título, nome do autor e do ilustrador, fazem-me pensar imediatamente que a bela cercadura que têm podia ser reproduzida (com muita paciência) num quadro de ponto cruz, com excelente resultado visual final. Outras, como as duas acima, com estes motivos a vermelho, podiam ter o mesmo objectivo (a reprodução), mas para enfeites de Natal.

Apenas li ainda o primeiro conto, o de José Rodrigues Miguéis (1901-1980). As ilustrações são de Bernardo Marques(1898-1962) e acompanham na perfeição o texto. Pelo primeiro conto fico com a certeza que este livro promete!


terça-feira, 26 de maio de 2020

Para o Arpose

Muitos parabéns, conte muitos!
Vamos brindar com este Porto de 1967 (espero que esteja em condições 😊)


Votos de um excelente dia.

Paula e Rui Lima

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Das viagens...

Se passar por Amesterdão, não hesite em visitar o "Frangoo", numa lateral da Albert Cuypstraat. Eis o que nos espantou por lá, reconhece?


E o frango assado é bem bom (pode acompanhá-lo com Sumol ou Sagres, se quiser matar saudades) 😊

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Quando se descobre que uma das autoras favoritas também fazia ponto cruz 😲

Já falei por aqui que uma das minha autoras favoritas é Charlotte Brontë (1816-1855). Gosto dos livros de todas as irmãs, mas os dela são os meus favoritos. Li Jane Eyre bem cedo, num livro com uma capa vermelha, descoberto na barraca do quintal do meu pai, numas férias da escola, entre Cavaleiros Andantes e ferramentas, pregos e rádio velho (ganho num concurso de uma revista dos anos 40 ou 50 do séc. passado).
Relativamente recente foi a minha descoberta do site "Project Gutenberg ebook", onde se encontram (pelo menos no que me diz respeito), verdadeiras preciosidades. Para quem apenas se interessa pelo recente, na moda e imediato, não vale a pena lá ir. Para quem gosta de Livros... vá, vai gostar mesmo!
A procurar por ponto cruz nesse site, descobri o livro "Samplers and Tapestry Embroideries", de Marcus Bourne Huish. Estava a "desfolhá-lo" e surge o "sampler" abaixo:
Datado: 1829, por Charlotte Brontë (1816-1855),
tinha 13 anos
Ligado, de certeza, com o facto de o pai ser um pastor anglicano, o sampler feito por ela é de versículos da Bíblia, mas no topo tem uma frase de senso comum (já que todas as outras têm indicação do Provérbio / Versículo):
"A house divided against itself can't stand"
(Uma casa dividida não sobrevive)

As imagens seguintes, nesse livro, são de "samplers" feitos pelas irmãs Agnes e Emily. Presumo que sejam "samplers" coloridos, mas as figuras são reproduzidas a preto e branco.

Nota 1: Clement Shorter foi um jornalista, crítico literário e coleccionador sobretudo de peças relacionadas com as irmãs Brontë.

Nota 2: "Sampler" - Um "sampler" de bordado é uma peça de bordado ou ponto de cruz produzido como uma "amostra de capacidade", demonstração ou teste de habilidade em bordado.  Geralmente inclui o alfabeto, figuras, motivos, bordas decorativas e, às vezes, o nome da pessoa que o bordou e a data. A palavra "sampler" é derivada do 'exemplum' latino, que significa exemplo.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Das arrumações...


Nolwenn Leroy & Renaud Capuçon - "Calling You" (do Bagdad Café)

Para a Maria Franco, que gostou de ouvir o Gautier Capuçon, violoncelista, no Hymne à l'Amour. Aqui toca violino o Renaud Capuçon, irmão do Gautier (e eu adorava saber tocar um instrumento...). A Nolween vimos pela primeira vez num dos programas de homenagem à música francesa da TV5 - grande voz.
A banda sonora do Bagdad Café voltou a tocar cá por casa, depois das arrumações ao sotão (de onde "desceu").