Os autores deste blogue escrevem de acordo com a antiga ortografia.

quarta-feira, 30 de março de 2016

La Vie en Rose**


Ouço rádio enquanto trabalho e quantas e quantas vezes os primeiros acordes de La Vie en Rose me transportaram de imediato para a atmosfera parisiense ("o sonho comanda a vida")? Daí a lembrar-me de outras melodias de Piaff, como  "Milord" ou "Non Rien de Rien", é um instante. 



Tudo isto para falar de "La Môme" / "La Vie en Rose", a vida da Edith Piaff, que revimos recentemente em DVD. Reticentes aquando da estreia, por causa das críticas desfavoráveis, a vontade de ir ao cinema e o termos estado a ver a Ute Lemper a cantar "Milord", fez-nos escolher o "La Vie en Rose". Ainda bem que assim foi, porque descobrimos a forma comovente como Olivier Dahan (para nós um perfeito desconhecido enquanto realizador) filma a vida do "pardal" (Piaff é o nome dado aos pardais na terra de origem de Edith).

Com uma vida difícil (para não dizer miserável) desde a infância, que incluiu viver numa casa com lanterna vermelha à porta, pertencente à avó, onde o seu pai a deixou com tenra idade (na qual tem por protectora Titine, interpretada pela belissima Emmanuelle Seigner, uma das "senhoras" da casa), às tarefas que tem que cumprir enquanto acompanhante do pai circence, Edith Piaff é descoberta aos vinte anos em Paris, por Louis Leplée (um fabuloso Gerard Depardieu, aqui em papel secundário), dono de um cabaret, enaquanto cantava numa das suas muitas esquinas.

Optando por uma narração através de flash-backs, o realizador Olivier Dahan oferece-nos a ascensão e queda (esta física) da maior cantora francesa de todos os tempos. O papel de Piaff é interpretado por Marion Coutillard (que se deu a conhecer na série de filmes "Taxi", produzidos por Luc Besson, embora esteja inesquecível no "Les Petits Mouchoirs").



Fabulosa reconstrução de todas as décadas do séc. XX em que viveu Piaff, desde a sua infância, assim como a caracterização feita a Marion Coutillard, desde os vinte anos, até à sua morte. Destacamos também a componente física desta actriz ao construir a sua personagem, sobretudo nos últimos momentos, já que aqui se tem a verdadeira sensação de quanto de "pardal" teve a vida desta mulher, pela fragilidade que a envolve.


Para além de Depardieu, enquanto Louis Leplée, o empresário que foi a sua rampa de lançamento e de Raymond Asso (Marc Barbé), compositor responsável pela sua perfeita dicção, distinguimos também alguns dos secundários que a acompanham em toda a sua vida, fazendo parte do seu núcleo "duro" de amigos e sua "entourage" empresarial: Sylvie Testud, como Mômone, durante alguns anos a sua melhor amiga de festas e "copos"; Pascal Greggory, Louis Barrier, seu secretário, eternamente enamorado e nunca correspondido; Caroline Reinaud como Ginou, sua assistente.



Ficamos a saber durante este filme que, embora fossem inúmeros os amores de Piaf, o grande amor da sua vida foi o pugilista Marcel Cerdan (Jean-Pierre Martins). É numa das noites que Edith Piaff está com Marcel Cerdan, em Nova Iorque, após um dos seus espectáculos, que se lhe dirige Marlene Dietrich (Caroline Sihol), para lhe dizer o quanto a sua voz e o que ela canta a transportaram para Paris, ainda que por breves momentos.


Marcel morreu num desastre de avião, a caminho de um encontro com Edith Piaff, começando aí o seu verdadeiro declínio físico.


Mais que não fosse pelas magnificas canções de Piaff, aconselhávamos a que este filme fosse visto, a forma comovente como a sua vida é retratada merece, sem sombra de dúvida, a sua (re)descoberta.

Realizador: Olivier Dahan / Origem: França / Ano: 2007 / Duração: 140 min

Actores: Marion Cotillard, Sylvie Testud, Pascal Greggory, Emanuelle Seigner, Gerard Depardieu

terça-feira, 29 de março de 2016

Ainda a Páscoa... Audrey Hepburn "Moon River" (de Henry Mancini e Johnny Mercer) em Breakfast at Tiffany's


O coelho da Páscoa trouxe-me esta prenda no cesto. Um filme magnífico, com uma actriz fabulosa, que nos proporcionou uma tarde de Páscoa extremamente bem passada.
E ao contrário do que acontece em "My Fair Lady", aqui Audrey Hepburn não é dobrada. Mesmo que não aprecie a história e só goste de moda, vale a pena ver este filme pelo magnífico guarda-roupa de Givenchy.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Sacos para Pijamas



Quando as ideias escasseiam, para se oferecer a quem nos parece já ter tudo, inventa-se. Os meus trabalhos por vezes recorrem à invenção, é verdade! 

Com a ajuda preciosa da minha mãe, inventámos estes sacos para pijama, para os tios que viajavam para todo o lado e que já (aparentemente) tinham de um tudo.

Personalizados com a inicial e debruados com fita de xadrez, em que o verde da letra combinava com a fita.

terça-feira, 22 de março de 2016

Toalhão de Banho (parabéns por mais uma Primavera)


As toalhas de banho, nas quais se coloca uma barra em ponto de cruz, são uma óptima prenda. Podem ou não ser personalizadas com o nome de quem a vai receber.
Neste caso, foi uma prenda para a Célia a quem aproveito aqui para dar os parabéns por mais uma Primavera.

domingo, 20 de março de 2016

Páscoa...

Ouvi recentemente (e também acho) que a Páscoa este ano é muito cedo. Habituados que estamos a que seja sempre algures em Abril, o calendário pregou-nos a surpresa de a trazer para o mês de Março.


Continuo a gostar de escrever às pessoas que gosto e se as cartas caíram em desuso, não deixo de, nas datas especiais do Ano, fazer/enviar cartões. Na Páscoa a tradição mantém-se. Vão ver por aqui esta semana e até ao próximo domingo vários exemplos de cartões feitos para esta data.


sexta-feira, 18 de março de 2016

Porque o melhor do mundo são as crianças... Tartarugas para a Marta**


Raras são as vezes que repito esquemas, mas este já o fiz umas duas ou três vezes. Neste caso específico, a pedido da "tia" Susana, para a sua "sobrinha" Marta.

Este esquema adapta-se a qualquer criança, menino ou menina e foge dos habituais ursos, balões e afins. Não faço ideia como chegou às minhas mãos, visto que só me lembro de o ter em fotocópia.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Terminal de Aeroporto**


Se, por qualquer motivo que seja, alguma vez estiveram numa situação em que os sons à vossa volta e os sinais (sobretudo os caracteres alfabéticos) vos fossem completamente estranhos e se sentissem isolados do mundo, então pode começar por aí a vossa empatia com o Viktor Navorsky (Tom Hanks) que, devido a uma falha no sistema burocrático, fica “encalhado” no aeroporto JFK ao chegar à América, vindo da fictícia Krapozia (qualquer país do Leste Europeu em ebulição). O filme está a passar de novo num dos canais de cabo e vale sempre a pena ser visto.

(Eu senti-me isolada por horas, enquanto esperava pelo avião para Lisboa no aeroporto de Schipol, em Amesterdão, porque muito do que escutava à minha volta me era completamente estranho.)

Imagine-se então que, devido a uma falha no sistema e a um funcionário dos serviços de entrada no país, zeloso do seu posto e da sua subida na carreira (um fantástico Stanley Tucci, com um papel de primeira linha, após muitos anos como eterno secundário), ficava encalhado num aeroporto (o JFK, com um extraordinário movimento de aviões e passageiros, uma das maiores portas de entrada para os Estados Unidos).
Que fazer?


Viktor Navorski (Tom Hanks, como já foi referido) tem que sobreviver num ambiente que lhe é, de início, completamente estranho e adaptar-se a viver na Zona Internacional do Aeroporto, a única área a que tem acesso, até que lhe seja possível, de novo, regressar ao seu país ou cumprir o seu objectivo e entrar na Big Apple.


Steven Spielberg consegue construir uma história credível que nos faz rir e nos emociona, sem nunca raiar o ridículo.

O filme é Viktor Navorski, o seu modo de olhar o mundo e relacionar-se com as pessoas. Cria laços com quem trabalha num ambiente hostil (todos tentam manter um distanciamento de todos os outros e não se deixar envolver emocionalmente); veja-se o seu papel de Cupido entre a Agente Torres (Zoe Saldana) e Henrique (Diego Luna).

Através dele se descobre que ninguém presta atenção, nunca, aos sinais de aviso no aeroporto. O “Wet Floor” (chão molhado) é o aviso que permite a Gupta (Kumar Pallana), um dos amigos que conquista, divertir-se nas pausas de descanso após lavar o chão do aeroporto, vendo escorregar todos os que passam.


É esse mesmo “Wet Floor” que permite a Viktor conhecer e encantar-se com Amélia (a belíssima Catherine Zeta-Jones), a hospedeira em constante passagem, sendo este aviso ainda o que lhe permite, mais tarde, evoluir na relação de ambos.

Uma intrigante lata de amendoins mantém todos os que travam conhecimento com Viktor interessados, mas apenas a Amélia será dada a chave de toda a história.


A imagem de Frank Capra ronda a película de Steven Spielberg tão intensamente que até lhe poderíamos dar o subtítulo de “Do Céu Caiu Viktor Navorsky”.

Notas:

Realizador: Steven Spielberg / Origem: EUA / Ano: 2004 / Duração: 128 min

Actores: Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Stanley Tucci, Chi McBride, Zoe Saldana, Diego Luna, Kumar Pallana

terça-feira, 15 de março de 2016

Março ...



Este mês a minha família tem datas de aniversários espalhadas por ele como nenhum outro. A dia 15 era a vez da minha mãe. Como datas bonitas são de assinalar e ela também gostava do ponto cruz da filha, aqui fica o cartão que fiz para marcar a data.
Percebe-se pelo resto do que já publiquei no blog e por este esquema que tanto gosto de fazer grandes como pequenos esquemas de ponto cruz.Os tons escolhidos foram os rosa, tão apropriados para flores. Precisando de um motivo simples e bonito, recorri aos "frebbies" da Primitive Bettys para o executar. As linha são DMC e o tecido, o do costume. Para a montagem do cartão, nada como umas folhas de papel que sobraram dos nossos convites de casamento. Este esquema não volto a repetir. Fica único, para uma pessoa única, que o apreciou como ninguém.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Paris e "Le Bonheur des Dames"**

Para quem gosta destas artes, há lugares mágicos. Para mim, um deles é a loja "Le Bonheur des Dames" e as visitas feitas a Paris têm lá uma paragem obrigatória. Não só a zona é lindíssima: Grands Boulevards - Passage Verdeau, ao lado do Museu Grévin, como aqui se podem encontrar duas lojas de brinquedos/miniaturas mais bonitas que já vi, bem como um magnifico salão de chá (cheio de todas as delícias) para descansar as fadigas dos passeios (até já lá vimos publicidade a um desfile de uma das nossas estilistas que ia fazer aí o lançamento de uma das sua colecções).

Esta loja que, para onde quer que se olhe, nos apetece comprar quadros, esquemas, linhas, tecidos e todos os possíveis afins que se relacionem com esta arte, onde o meu companheiro de viagens e de vida me ajudou a decidir o que trazer, para que ficasse de recordação para sempre. Assim agora já não me lamento mais como o fazia de cada vez que a minha tesoura dos bordados me desaparecia da vista numa prega do tecido, debaixo das linhas, etc, até num saco que por ali andava. 

Se no passado não fui capaz de pedir para fotografar, dessa vez decidi ser "japonesa" (mas pedindo licença) e fotografei alguns dos magníficos trabalhos de ponto de cruz expostos nas paredes.

domingo, 13 de março de 2016

Toalhão de Banho - Caracóis


Há vinte e dois anos atrás e por causa de um livro da Patricia Highsmith "Observador de Caracóis", esta barra foi bordada para ser colocada num toalhão de banho e oferecida como prenda de Natal ao meu cavaleiro andante (que então eu ainda nem sequer sonhava viesse a ser meu marido). Vinte e dois anos depois, os caracóis ainda duram cá por casa, provando-se assim que os turcos nacionais e as linhas DMC têm uma excelente qualidade (o livro também está numa das prateleiras, com dedicatória e tudo).

sábado, 12 de março de 2016

Monogramas "G" e "I"


Quadro com monogramas (G e I), feito em 1998 a pedido de uma tia para oferta, após ver um quadro feito por mim também, com um M, do qual não tenho imagem.
Os esquemas das letras foram retirados, salvo erro, de uma revista brasileira de ponto de cruz que aparece nas bancas muito raramente.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Space, The Final Frontier...**



O espaço exerceu sempre um enorme fascínio no homem. Não é à toa que “Um pequeno passo para o homem, um gigantesco passo para a humanidade”, palavras de Neil Armstrong, fazem parte da nossa memória e embora não tivesse idade para acompanhar a transmissão televisiva, hoje sei que milhões no Mundo inteiro o fizeram, uns acreditando realmente enquanto outros, muito cépticos, acharam que algures havia um enorme estúdio onde este “espectáculo” televisivo estava a ser produzido.
Poderíamos dizer que antes de verdadeiramente irmos à Lua o homem, no seu imaginário. já tinha estado no espaço muitas e muitas vezes. Que o digam todos os autores de ficção científica a começar em Jules Verne, bem como as séries de televisão como “Star Trek” e “MoonBase Alfa” / “Espaço 1999”, só para citar duas das minhas favoritas ou esse Mágico do Cinema chamada George Méliès e a sua “Viagem à Lua” e Stanley Kubrick na sua obra-prima “2001- Odisseia no Espaço”!!!

Quem é que nunca quis ser o Comandante Koenig, o Alan, a Helen ou transformar-se como só a Maya era capaz, no Espaço 1999?


Mas voltemos ao “Caminho das Estrelas” / “Star Trek”, claro!
Produzida ininterruptamente para televisão entre 1966 e 1969, a série nos Estados Unidos terminou devido às eternas sondagens de audiências, nas quais se reportava que o público em geral se estava a desinteressar. Não contavam que no resto do Mundo a série continuava a ter enorme sucesso e mesmo nos Estados Unidos era mantido vivo o interesse, devido a grupos de fãs que começaram a fazer convenções, fãs esses carinhosamente conhecidos por “Trekkies”.

10 anos depois da série terminar começou a falar-se na hipótese de uma reunião, sob a forma de filme. Este projecto foi entregue ao veterano Robert Wise que teve menos de um ano para preparar tudo, já que a ideia era o filme ser estreado em Dezembro, na época do Natal, ainda dentro dos tais dez anos comemorativos.
Parte-se então assim para uma história que começa efectivamente como uma reunião de toda a equipa da Enterprise antiga, estando esta a ser remodelada em órbita. Aparecem-nos os antigos elementos James Kirk, o comandante, Leonard McCoy, o médico (levado para bordo com alguma dificuldade dada a sua eterna desconfiança relativamente à forma de transporte utilizada), Mr Scott, o eterno chefe das máquinas (e quantas não foram as vezes que ouvimos o capitão Kirk dizer: “beam me up Scotty” e como não nos apetecia também experimentar…), Uhura (Nichele Nichols) a oficial de comunicações ou Mr. Sulu, um dos pilotos da nave.
É-lhes dada a conhecer a missão que terão que efectuar: detectar e possivelmente aniquilar um objecto no espaço que tem destruído algumas naves. Para essa missão serão ainda incluídos três novos participantes: a tenente Ília (Persis Kambatta), o Comandante Decker e um elemento do planeta Vulcano como oficial científico, dado o eterno Mr. Spock estar impedido de seguir em mais uma missão devido a uma cerimónia a que se decidiu submeter no seu planeta de origem. Uma falha nos feixes de transporte fazem com que o transporte deste elemento seja mal sucedido. A partida da órbita terrestre em missão é feita sem oficial científico, até ao momento em que, já em plena viagem, aparece o Mr. Spock para grande surpresa de todos. Um pequeno parêntesis para informar que nos extras do DVD se fica a saber que efectivamente Leonard Nimoy ou Mr. Spock, como quiserem, foi dos últimos a concordar com um regresso a este projecto por não querer ficar novamente preso ao mesmo personagem.
A viagem prossegue e encontram esse ser V’Ger, responsável pela destruição de naves, como já referi. A solução encontrada para tudo acabar bem passa pelo Mr. Spock e, sobretudo, pela Tenente Ília que decide “entregar-se” a este ser superior para acabar com a destruição.

Esta reunião, em filme, deu origem a novos filmes, bem como a outras séries, como “Next Generation” e “Deep Space Nine” onde pontuaram alguns actores nossos bem conhecidos como a Whoopi “Jumping Jack Flash” Goldberg ou Patrick “X-Men” Stewart.


A ver ou rever quer seja ou não fã de ficção científica. Por aqui mora o “Director’s Cut”, já que as pressas, em 1979, obrigaram Robert Wise a fazer algumas alterações. Aconselhamos ainda uma vista de olhos pelos extras que na grande maioria dos DVD’s são, sempre, imperdíveis.

Notas:
Realizador: Robert Wise / Origem: EUA / Ano: 1979 / Duração132 min (136 min o Director’s Cut)
Actores: Leonard Nimoy, William Shatner, Deforest Kelly, Nichelle Nichols, James Dooham, Goerge Takei, Walter Koenig, Persis Khamnatta, Stephen Collins.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Porque o melhor do mundo são as crianças.... (Colcha da Mariana)**



Esta é, talvez, a colcha mais antiga de todas as que fiz (para a Mariana em 1998, quando nasceu). O tecido usado foi o que normalmente se usa para toalhas de mesa, com quadrados de tecido liso e quadrados próprios para bordar.

Todos os quadrados apropriados para bordar tiveram direito a um bonequito, fossem eles ursos, chupetas, patinhos, balões, etc. Mais ou menos a meio bordei daqueles cubos de brincar com letras a fazer o nome dela. Os acabamentos (forrar e coser as costuras) foram da responsabilidade da minha mãe, como não podia deixar de ser (ela é que se entendia bem com as máquinas de costura!).

domingo, 6 de março de 2016

Obrigada Google, por esta bela surpresa!


Manifesto: I read, therefore I am (eu leio, logo existo)

The 10 Inalienable Rights of the Reader by Daniel Pennac*
(Os dez mandamentos do leitor por Daniel Pennac)

(com a devida vénia a Jim Davis e seu alter-ego Garfield)
1) The right to not read, (o direito a não ler)
2) The right to skip pages, (o direito a saltar páginas)
3) The right to not finish a book, (o direito a não terminar o livro)
4) The right to reread, (o direito a reler)
5) The right to read anything, (o direito a ler o que quiser)
6) The right to “Bovary-ism” a textually-transmitted disease, (o direito a deixar-se dominar pela leitura, uma doença transmissível pelo texto)
7) The right to read anywhere, (o direito de ler onde lhe apetecer)
8) The right to sample and steal, (o direito de citar e plagiar)
9) The right to read out-loud, (o direito a ler alto)
10) The right to be silent. (o direito ao silêncio)

(tradução livre de PNLima; texto encontrado no blog "Book Around the Corner")
* Daniel Pennac é um escritor francês. Tem como destaque o Prémio Renaudot de 2007,  pelo seu romance autobiográfico, "Mágoas de Escola". Embora não conheça os seus livros, já tive oportunidade de o ouvir falar na "Grand Librarie"

** Parabéns a mim que faço anos e sou leitora.

sexta-feira, 4 de março de 2016

"Button Up Your Chin Till May Comes In" - Prarie Schooler**


Eis um trabalho feito em 2012, a partir de um esquema Prarie Schooler, que espero não seja premonitório para a continuação do frio, já que "Button Up Your Chin Till May Comes In" se pode traduzir livremente por "agasalha-te bem que só em Maio é que vai aquecer".

quinta-feira, 3 de março de 2016

"Yes Minister"

Não sendo eu ligada à política, embora me mantenha informada, destaco sem sombra de dúvida a série "Yes Minister" que está a passar na RTP Memória (já na 2ª Temporada). Tendo visto quando ela passou cá nos idos de 80 do século passado, era bom que todos nós déssemos uma vista de olhos por esta nova passagem. Temas intemporais e actuais tais como dificuldade de Inglaterra aceitar a integração na União Europeia e as relações entre gabinetes de ministros.

Por aqui se pratica a arte da palavra no dizer sim quando se quer dizer não e vice-versa! Os diálogos entre o Ministro Jim Hacker (Paul Eddington) e o seu secretário de gabinete Sir Humphrey Apleby (Nigel Hawthorne) são, de certeza, iguais aos que se passam em muito gabinete ministerial no mundo, incluindo no nosso jardim à beira mar plantado. Destaca-se ainda a presença do secretário do Ministro, Bernard (Derek Fowlds). Estas três personagens fizeram história na televisão nesta série escrita por Antony Jay e Jonathan Lynn.


Espero que passem também o "Yes, Prime Minister"!