No entanto há dois poemas que sempre me acompanharam na vida.
Um deles é:
Fernando Pessoa
(digitalização de um recorte que me acompanha desde os anos 80 do século passado e que, quando digitalizado, recebeu o título "words to live by")
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é
dado de graça,
é
semeado no vento,
na
cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade |
Muito boa escolha o primeiro poema, também me tem acompanhado apesar de não ser fã de poesia. Não conhecia o segundo, muito bonito também.
ResponderEliminarObrigada pela visita! Vale a pena o Carlos Drummond de Andrade, mas o do Pessoa é efectivamente fantástico, as melhores palavras de Liberdade!
EliminarGosta, gosta ;), e a prova é este post. Avance pelo CDA, e vai ver que apanha o vírus.
ResponderEliminarO CDA? Cancioneiro de Amigo? A esses, na escola achava piada! Lá por casa já há quem tenha o virus, pode ser que um dia pegue!
EliminarNão, CDA - o Carlos Drummond de Andrade :)
EliminarObrigada pela clarificação :-) (depois de responder ao comentário também me lembrei que podia ser antes esse.) :-)
EliminarAdorei o poema de Carlos Drummond de Andrade.
ResponderEliminarBeijinho
O Amor, como é! Obrigada pela visita!
Eliminarparecem-me muito bem como premissa para a vida, essas palavras de liberdade e amor.
ResponderEliminar"Words to Live By"... Obrigada pela visita!
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