A Engomadeira - Almada Negreiros |
Durante anos ouvi a minha mãe contar o quanto era difícil engomar com ferro de carvão. Esta conversa aparecia por vezes quando eu me queixava por ter de passar a ferro, mas já com um ferro moderno, ligado à electricidade. Achei, quando vi este quadro na exposição do Almada Negreiros na Gulbenkian, que ele conseguiu captar na perfeição essa dificuldade de que sempre ouvi falar.
Mas a outra curiosidade foi, mesmo ao lado do quadro, estar a história de uma engomadeira da autoria de José de Almada Negreiros.:
Será que no livro alguém se queixa? 😊
Nunca usei um ferro a carvao, mas lembro-se que em miuda tinhamos um empregado (sim eram eles que trabalhavam em casa e elas nas terras) em Africa que passava a roupa com ferro a carvao. Nao me lembro se nao havia ferro electrico na altura!
ResponderEliminarObrigada pela visita! Provavelmente não havia capacidade eléctrica suficiente para usar o ferro eléctrico, digo eu! Bom fim de semana!
EliminarEu creio que era um tema recorrente no princípio do século XX e finais do XIX. Costureiras,engomadeiras entram muito nos contos de Fialho de Almeida e creio que Malheiro Dias também as refere.
ResponderEliminarTambém ainda assisti às "manobras" dos ferros a carvão...
Um bom dia!
Obrigada pela visita! Momentos pesados do quotidiano têm que fazer parte da literatura também! Eu só ouvi falar e ainda tive um ferro na mão, já ferrugento. O peso fez-me calar nas minhas "míseras" queixas! Bom fim semana!
EliminarDevia ser mesmo complicado. Nunca o fiz, mas tenho em casa uma relíquia, super pesada e que se aquecia nas brasas...
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada pela visita! Pela relíquia que tem pode apreciar como as nossas mães, ou avós no seu caso não tinham a vida nada facilitada!
EliminarO quadro de Almada Negreiros é fabuloso!
ResponderEliminarBom dia!
Obrigada pela visita! É verdade que sim!
EliminarAinda não me consegui organizar para ver a exposição, mas tenho de o fazer. Boa tarde!
ResponderEliminarObrigada pela visita! Só conseguimos à segunda tentativa, a um domingo (grátis) pela hora de almoço e estava melhor do que da primeira vez que tentámos! Vale mesmo a pena!
EliminarPassei com um ferro desses até aos 21 anos, altura em que casei.
ResponderEliminarNa casa materna (um barracão de madeira junto ao rio), não havia gaz, eletricidade, ou água canalizada. O fogão, era uns tijolos sobre uma base de cimento, com uma grelha de ferro em cima, para segurar as panelas. Funcionava a lenha, e o carvão era aproveitado para o ferro de engomar. A luz era a petróleo.
Um abraço
Obrigada pela visita! E pela sua história de vida! Muitos de nós não apreciamos hoje em dia o quanto temos! A memória geral é curta e fazemos questão de esquecer todos os momentos considerados difíceis! Bom fim de semana
EliminarTenho um ferro a carvão que veio da casa da minha avó materna e mais uns que comprei na feira de velharias. Nunca vi, que me lembre, nenhum a funcionar, ao vivo, mas devia ser bem cansativo passar com esses ferros.
ResponderEliminarRealmente, não damos muita importância a tudo o que nos facilita tanto a vida, no dia-a-dia, só quando nos faltam as coisas é que vemos quão úteis são.
Bom domingo:)