Um dos sítios que gostamos de visitar é a Biblioteca Nacional, pelas interessantes exposições que são feitas por lá (claro que os painéis de entrada e o saber que estamos perto de tantos dos nossos "amigos livros" também nos encanta).
No princípio de Julho, em férias, passámos por lá para ver a exposição "A Três Vinténs - 100 anos de fascículos de aventuras em Portugal".
Os fascículos de aventuras a três vinténs são lançados no fim do séc XIX / começo do século XX, pela Europa (após enorme sucesso nos Estados Unidos), chegando também a Portugal e de acordo com a apresentação no site da Biblioteca Nacional "em Portugal alguns editores lançassem no mercado algumas dessas séries inicialmente ao preço de 3 vinténs (60 reis) por fascículo, acabando estes fascículos de aventuras por ficarem conhecidos como «literatura a 3 vinténs»".
Eis um dos fascículos que, na exposição, me chamou atenção, por serem as "Aventuras Extraordinárias do Arsénio Lupin - Arsénio Lupin contra Herlock Sholmes", de Maurice Leblanc. Estou neste momento a ler os contos completos de Arséne Lupin, de Maurice Blanc e fiquei a saber que o autor pretendia utilizar o "Sherlock Holmes, himself", mas a oposição legal de Conan Doyle tornaram tal impossível.
Outra chamada de atenção (e por causa das memórias), tem a ver com os livros lidos em miúda:
Não garanto ter lido este, mas li tantos desta colecção!
Passem por lá, de certeza que encontram sempre alguma exposição interessante!
A expo já acabou. Um dia destes sairá uma história dos fascículos de aventuras.
ResponderEliminarTambém li muitos livros desta colecção que primeiro era da Ibis e depois passou para a Bertrand. Lembro-me dos Contos de Andersen e das Mulherzinhas.
Boa semana!
Nós sabemos que acabou, mas não quis deixar de registar aqui mais uma bela exposição visitada.
EliminarLi os dois de que fala MR :-)
Bom fim semana
Nao conhecia a expressao de "literatura a 3 vintens". Lembro-me das aventuras do Buffalo Bill.
ResponderEliminarA expressão é bem antiga. Hoje em dia talvez lhe chamem literatura de cordel...
EliminarBom fim semana
Recordo-me de a minha avó me contar que em nova assinava uns fascículos de literatura popular que lhe eram levados a casa, todos os meses. Já da colecção que reproduz a capa do Buffalo Bill, li também alguns desses livros.
ResponderEliminarBoa tarde!
As memórias de família também passam por aqui :-)
EliminarBom fim semana
Mister Vertigo,
ResponderEliminarAinda me lembro de uns homens (normalmente novos) vestidos de preto (pareciam uns seminaristas) e com uma patinha na mão que andavam de casa em casa a vender uns fascículos de literatura de cordel e a propor às pessoas que assinassem. Não sei porquê acho que também vendiam uns sabonetes. :-)
Bom dia!
Errata: ... com uma pastinha...
ResponderEliminarDeve ter sido bem gira...
ResponderEliminarFoi mesmo!
EliminarVi esta exposição duas vezes por ter gostado bastante.
ResponderEliminarSó o nome da exposição é um achado.
Boa semana.
Valeu a pena as visitas. Nós gostámos tanto. Pela Biblioteca Nacional há sempre exposições bem interessantes!
EliminarBom dia