"O Ponto de Cruz - a grande encruzilhada do imaginário"
Saco da tropa
"Sintra
1893
De tecido de juta de cor natural e tecido de lã vermelha, bordado a ponto de cruz com fios de lã vermelha, verde, castanha e lilás. Galão e borlas de lã de cor vermelha.
De forma rectangular, apresenta no verso iniciais (possivelmente do seu possuidor), envolvidas por motivos vegetalistas, frutos (cerejas?) e albarradas floridas; junto à extremidade, decoração de enrolamentos e remate de fita pregueada.
No reverso, o centro está preenchido com a data (1893) e iniciais FKM8, circundadas por motivos florais, enquadrados por motivos decorativos idênticos aos do verso.
Na parte superior, o saco fecha com cordão guarnecido com borlas, idênticas às aplicadas nos cantos inferiores.
Forro de tecido (sarja) de algodão vermelho."
in "O Ponto de Cruz - a grande encruzilhada do imaginário"
Alt. 51cm; Larg. 71cm
Casa Museu de Leal da Câmara, Rinchoa
Gostei muito. Desconhecia este tipo de sacos e são bem bonitos (este, pelo menos). Bom dia!
ResponderEliminarTambém só vi neste livro e achei bem curioso! Um belo saco, para a tropa!
EliminarBom dia
Eu tb desconhecia estes sacos da tropa, possivelmente bordados pelas mães para os seus filhos 'magalas'. :)
ResponderEliminarBoa tarde!
Provavelmente, para levar o enxoval para uma viagem que para muitos seria a primeira a sair do seu local mais familiar.
EliminarBom dia
Muitos não tinham saído da sua aldeia.
EliminarBom dia!
Exacto, consigo imaginá-los (talvez graças a algumas fotos velhinhas que tenho lá por casa). Iam à aventura, sem saberem exactamente o que lhes estava reservado!
EliminarBom dia :-)
Um trabalho bem bonito para acompanhar memórias familiares de quem partia para a tropa.
ResponderEliminarBom dia!
Verdade que sim!
EliminarBom dia :-)