"Moderato Cantabile" / "Uma certa mulher" (1960), de Peter Brook, com Jean Paul Belmondo e Jeanne Moreau
«Pela imoralidade gratuita e absurda do comportamento dos dois personagens principais, pela exploração, igualmente absurda e sem justificação do rebaixamento moral do protagonista e pelo tom geral do filme, de um péssimo niilista. Não autorizamos a sua importação.»
Filme estreado no cinema Quarteto, após 1974, baseado num livro de Marguerite Duras.
"Lolita" (1962), de Stanley Kubrick, com James Mason, Sue Lyon, Shelley Winters e Peter Sellers
«Baseado num livro que foi proibido no nosso país, este filme (de elevadíssima craveira artística e técnica) expõe com realista fealdade a história sórdida de uma excessiva paixão de um homem adulto por uma adolescente. A baixeza do argumento leva-nos a votar pela reprovação.»
Uma temática bem original, esta sua, e que eu tenho vindo a acompanhar com interesse. Bem como apropriada ao Abril, que se vai aproximando de 25..:-)
ResponderEliminarUma boa Páscoa.
O 25, no que me diz respeito, merece toda e qualquer lembrança ou homenagem. E a temática vai até ao 24. A memória geral está cada vez mais curta e neste séc XXI convém não deixar esquecer. Claro que ajuda ter um especialista e a sua biblioteca à disposição :-)
EliminarRetribuo os votos.
Bom dia
"Moderato Cantabile" é um belo filme que vi no Cinema Quarteto, já sem censura, mas ao ler as palavras do funcionário da censura, confesso a minha perplexidade, certamente o nome dos autores, Duras e Brook, também ajudaram à escrita do ofício proibitivo.
ResponderEliminarJá no que diz respeito a "Nabokov" e à sua "Lolita" é bem interessante o facto de este censor gostar de Stanley Kubrick e escrever "filme de elevadíssima craveira artística e técnica", uma película que também vi após o fim da censura, assim como o livro que li na edição da Teorema.
Bom feriado!
A censura será sempre uma forma de demonstrar poder, mesmo quando a razão não existe!
EliminarBoa noite