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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

BD no seu melhor...

Um dos meus prazeres na leitura é (e sempre foi) a BD. Arte (a dita 9ª) considerada menor por alguns, com os quais não concordo, foi uma das minhas fontes iniciais de alguma da cultura geral que tenho hoje, através da leitura do "Cavaleiro Andante" de Adolfo Simões Müller (1909-1989). Neste meu gosto sou acompanhada pelo rapaz lá de casa, para quem a BD também é uma paixão, 

Não podíamos deixar de ir à Bibioteca Nacional, visitar a exposição "Centenário do ABC-zinho - 100 anos de revistas de banda desenhada em Portugal", com todo um percurso desde a década de 1920 até à de 1980, com muitas das revistas que conhecemos ao longo da nossa vida de leitores.

Lá estava o "Cavaleiro Andante", o "Tintin", o "Jornal do Cuto", mas também o "Fungagá da Bicharada". Confesso que fiquei fascinada com as capas de Natal da BD que vi e algumas vão passar por aqui em época própria. Mostro abaixo uma das BD's que pertence à revista que dá nome à exposição, saída da pena de Cotinelli Telmo (1897-1948) :

Cotinelli Telmo - 1920

"[...]Na época "pirilau" era uma coloquialidade
que significava "miúdo" ou "miúda", [...]" 

Destaco ainda o "Quim e Manecas", mais antigos (de 1915), que apareceram no suplemento humorístico do jornal O Século, pela pena do desenhador e caricaturista Stuart Carvalhais (1887-1961) e que também constam na exposição (ala dos heróis - este título é meu 😉).


Podem (e devem) passar por lá até 29 de Março. E vale bem a pena!

4 comentários:

  1. Gostei imenso desta exposição dedicada à banda desenhada que se publicou em Portugal e ao ver as inúmeras revistas editadas ao longo de um século, continuo a não entender o facto de se ter deixado de editadar banda desenhada em revistas, para além de ela ter quase desaparecido dos jornais, recordo-me bem dessa época em que a banda desenhada fazia sempre parte dos jornais deste país.
    Bom fim-de-semana!
    Rui Luís Lima

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    1. A memória é curta. E aprende-se tanto com as BDs.
      Bom dia

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  2. Muito boa! Uma oportunidade perdida esta exposição não ter catálogo. Toda uma investigação de que não fica memória.
    Boa tarde! Bom fim de semana!

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